Anacardiaceae

Tapirira obtusa (Benth.) J.D.Mitch.

LC

EOO:

5.892.601,424 Km2

AOO:

1.036,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

A espécie não é endêmica do Brasil (Mitchell e Pell, 2020). No Brasil, apresenta distribuição: no estado do Acre — nos municípios Bujari, Mâncio Lima e Sena Madureira —, no estado do Amazonas — nos municípios Alvarães, Canutama, Coari, Fonte Boa, Japurá, Jutaí, Manaus, Presidente Figueiredo, São Paulo de Olivença e Tefé —, no estado da Bahia — nos municípios Abaíra, Alagoinhas, Andaraí, Bonito, Caetité, Guaratinga, Ibicoara, Lençóis, Macaúbas, Mata de São João, Morro do Chapéu, Mucugê, Piata, Piatã, Rio de Contas e Santa Rita de Cássia —, no Distrito Federal — nos municípios Brasilia e Brasília —, no estado do Espírito Santo — nos municípios Conceição do Castelo, Domingos Martins e Santa Maria de Jetibá —, no estado de Goiás — nos municípios Alto Paraíso de Goiás, Alvorada do Norte, Aparecida do Rio Doce, Caldas Novas, Campo Limpo de Goiás, Doverlândia, Edéia, Formosa, Goiânia, Ipameri, Jataí, Luziania, Luziânia, Morrinhos, Perolândia, Santa Rita do Araguaia, São Domingos e Serranópolis —, no estado do Maranhão — nos municípios Alto Parnaíba, Araguanã, Barra do Corda, Carolina, Codó, Estreito, Itapecuru Mirim, Monção e São Luís —, no estado do Mato Grosso — nos municípios Alta Floresta, Chapada dos Guimarães, Cotriguaçu, Cuiabá, Lucas do Rio Verde, Novo Mundo, Ponte Branca e Rondonópolis —, no estado do Mato Grosso do Sul — no município Corumbá —, no estado de Minas Gerais — nos municípios Andrelândia, Araguari, Araponga, Arcos, Baependi, Barroso, Belo Horizonte, Bonito de Minas, Brumadinho, Caldas, Camanducaia, Carandaí, Caratinga, Carmópolis de Minas, Catas Altas, Conceição do Mato Dentro, Coqueiral, Coronel Pacheco, Datas, Delfinópolis, Descoberto, Diamantina, Entre Rios de Minas, Extrema, Gouveia, Grão Mogol, Igarapé, Ingaí, Itambé do Mato Dentro, Itatiaiuçu, Itutinga, Jaboticatubas, Januária, Janúaria, Joaquim Felício, Juiz de Fora, Lagamar, Lagoa Santa, Lambari, Lavras, Lima Duarte, Mariana, Marliéria, Morro do Pilar, Nova Lima, Ouro Fino, Ouro Preto, Paraopeba, Perdizes, Piedade do Rio Grande, Piumhi, Ponte Nova, Prados, Presidente Olegário, Rio Casca, Rio Paranaíba, Rio Preto, Rio Vermelho, Santa Bárbara, Santa Rita de Ibitipoca, Santana de Pirapama, Santana do Riacho, Santo Antonio do Itambé, Santo Antônio do Itambé, São Gonçalo do Rio Abaixo, São Gonçalo do Rio Preto, São Gotardo, São João Batista do Glória, São Roque de Minas, São Sebastião do Paraíso, Serro, Sete Lagoas, Uberlândia, Unaí, Varginha, Varjao de Minas e Viçosa —, no estado do Pará — nos municípios Almeirim, Oriximiná, Paragominas, Tucuruí e Vitória do Xingu —, no estado do Rio de Janeiro — nos municípios Nova Friburgo, Petrópolis, Rio das Ostras, Rio de Janeiro e Trajano de Moraes —, no estado de São Paulo — nos municípios Águas de Lindóia, Amparo, Araras, Areias, Brotas, Cajuru, Campinas, Cotia, Ibiúna, Itirapina, Itu, Joanópolis, Jundiaí, Limeira, Luís Antônio, Mogi Guaçu, Pedreira, Pindamonhangaba, Piracicaba, Ribeirão Preto, Rio Claro, Santa Rita do Passa Quatro, São Carlos, São José dos Campos, Sao Paulo, São Paulo, São Simão, Serra Negra, Socorro, Sorocaba e Torrinha —, e no estado do Tocantins — no município Araguanã.

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2021
Avaliador: Eduardo Amorim
Revisor: Mário Gomes
Categoria: LC
Justificativa:

Árvore ou arvoreta, com até 14 m de altura (Tropical Plants Database, 2020), não endêmica do Brasil (Mitchell e Pell, 2020). Possui distribuição na Amazônia, Mata Atlântica e Cerrado, em Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila (Mitchell e Pell, 2020). Apresenta EOO= 6210289km² constante presença em herbários, inclusive com coleta recente (2017) e ocorrência confirmada dentro dos limites de Unidades de Conservação de proteção integral. A espécie ocorre aparentemente de forma frequente/ocasional na maior parte das localidades em que foi registrada. Adicionalmente, não existem dados sobre tendências populacionais que atestem para potenciais reduções no número de indivíduos maduros. Além disso, não existem estudos afirmando que os usos descritos até o momento, comprometam sua perpetuação na natureza. Assim, foi considerada como Menor Preocupação (LC) neste momento, demandando ações de pesquisa (distribuição, tendências e números populacionais) a fim de se ampliar o conhecimento disponível e garantir sua perpetuação na natureza no futuro.

Possivelmente extinta? Não

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita em: Novon 3(1), 66, 1993. Popularmente conhecida como pau-pombo no Acre e peito-de-pomba no Sudeste (Mitchell e Pell, 2020).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido
Detalhes: Não é conhecido valor econômico da espécie.

População:

Flutuação extrema: Desconhecido
Detalhes: Não existem dados populacionais.

Ecologia:

Substrato: terrestrial
Forma de vida: tree
Longevidade: perennial
Biomas: Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado
Vegetação: Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar e/ou de Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial)
Habitats: 1.5 Subtropical/Tropical Dry Forest, 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland Forest, 2.1 Dry Savanna
Detalhes: Árvore a arvoreta com até 12 m de altura (Tropical Plants Database, 2020). Ocorre na Amazônia, Mata Atlântica e Cerrado, em Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila (Mitchell e Pell, 2020).
Referências:
  1. Mitchell, J.D., Pell, S.K., 2020. Tapirira. Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. URL http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4409 (acesso em 29 de setembro de 2020)
  2. Tropical Plants Database, 2020. Tapirira obtusa. Ken Fern. tropical.theferns.info. URL tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Tapirira+obtusa (acesso em 16 de novembro de 2020).

Ações de conservação (5):

Ação Situação
5.1.2 National level on going
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018).
Referências:
  1. Pougy, N., Martins, E., Verdi, M., Fernandez, E., Loyola, R., Silveira-Filho, T.B., Martinelli, G. (Orgs.), 2018. Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro. Secretaria de Estado do Ambiente-SEA: Andrea Jakobsson Estúdio, Rio de Janeiro. 80 p.
Ação Situação
5.1.2 National level on going
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora ameaçada de extinção da Serra do Espinhaço Meridional (Pougy et al., 2015).
Referências:
  1. Pougy, N., Verdi, M., Martins, E., Loyola, R., Martinelli, G. (Orgs.), 2015. Plano de Ação Nacional para a conservação da flora ameaçada de extinção da Serra do Espinhaço Meridional. CNCFlora: Jardim Botânico do Rio de Janeiro: Laboratório de Biogeografia da Conservação: Andrea Jakobsson Estúdio, Rio de Janeiro. 100 p.
Ação Situação
5.1.2 National level on going
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora ameaçada de extinção da região de Grão Mogol - Francisco Sá (Pougy et al., 2015).
Referências:
  1. Pougy, N., Martins, E., Verdi, M., Maurenza, D., Loyola, R., Martinelli, G. (Orgs.), 2015. Plano de Ação Nacional para a Conservação da Flora Ameaçada de Extinção da Região de Grão Mogol - Francisco Sá. CNCFlora: Jardim Botânico do Rio de Janeiro: Laboratório de Biogeografia da Conservação: Andrea Jakobsson Estúdio, Rio de Janeiro. 76 p.
Ação Situação
5.1.2 National level needed
A espécie ocorre em territórios que poderão ser contemplados por Planos de Ação Nacional (PAN) Territorial, no âmbito do projeto GEF Pró-Espécies - Todos Contra a Extinção: Território São Paulo - 20 (SP), Território Rio de Janeiro - 32 (RJ), Território Campinas - 18 (SP, MG), Território Vale do Paraíba - 30 (RJ), Território São João del Rei - 29 (MG), Território Espinhaco Mineiro - 10 (MG), Território Espírito Santo - 33 (ES), Território Sacramento - 15 (MG), Território Formosa - 9 (GO, MG), Território Chapada Diamantina-Serra da Jibóia - 39 (BA), Território Vitória do Xingu - 2 (PA).
Ação Situação
1.1 Site/area protection on going
A espécie foi registrada nas seguintes Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental Águas Vertentes, Área de Proteção Ambiental Bacia do Paraíba do Sul, Área de Proteção Ambiental Bacia do Rio Pandeiros, Área de Proteção Ambiental Corumbataí, Botucatu e Tejupá Perímetro Corumbataí, Área de Proteção Ambiental da Bacia dos Ribeirões do Gama e Cabeça de Veado, Área de Proteção Ambiental da Baixada Maranhense, Área de Proteção Ambiental da Chapada dos Guimarães, Área de Proteção Ambiental da Pedra Branca, Área de Proteção Ambiental da Região do Maracanã, Área de Proteção Ambiental de Campinas, Área de Proteção Ambiental de Petrópolis, Área de Proteção Ambiental do Lago de Tucurui, Área de Proteção Ambiental do Lago Paranoá, Área de Proteção Ambiental do Planalto Central, Área de Proteção Ambiental do Rio Preto, Área de Proteção Ambiental Fernão Dias, Área de Proteção Ambiental Itupararanga, Área de Proteção Ambiental João Leite, Área de Proteção Ambiental Jundiaí, Área de Proteção Ambiental Marimbus/Iraquara, Área de Proteção Ambiental Morro da Pedreira, Área de Proteção Ambiental Piracicaba Juquerí-Mirim Área II, Área de Proteção Ambiental Pouso Alto, Área de Proteção Ambiental Serra do Barbado, Área de Proteção Ambiental Sistema Cantareira, Área de Proteção Ambiental Sul-Rmbh, Estação Ecológica do Jardim Botânico, Estação Ecológica do Jari, Floresta Estadual do Uaimii, Parque Estadual Cristalino, Parque Estadual de Vassununga, Parque Estadual do Rio Doce, Parque Estadual Grão Mogol, Parque Estadual Pico do Itambé, Parque Estadual Rio Negro Setor Sul, Parque Estadual Rio Preto, Parque Estadual Serra do Intendente, Parque Nacional da Chapada das Mesas, Parque Nacional da Chapada Diamantina, Parque Nacional da Serra da Canastra, Parque Natural Municipal do Tabuleiro, Reserva Extrativista Canutama e Reserva Particular do Patrimônio Natural Natura Cerrada.

Ações de conservação (4):

Uso Proveniência Recurso
1. Food - human natural fruit
A árvore às vezes é colhida na natureza para uso local como alimento. O fruto é uma drupa elipsoide, roxa escura de 10 a 15 mm de comprimento com uma polpa doce e suculenta (Tropical Plants Database, 2020).
Referências:
  1. Tropical Plants Database, 2020. Tapirira obtusa. Ken Fern. tropical.theferns.info. URL tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Tapirira+obtusa (acesso em 16 de novembro de 2020).
Uso Proveniência Recurso
3. Medicine - human and veterinary natural fruit
A árvore às vezes é colhida na natureza para uso local como medicamento. Os frutos são usados como tratamento para úlceras (Tropical Plants Database, 2020).
Referências:
  1. Tropical Plants Database, 2020. Tapirira obtusa. Ken Fern. tropical.theferns.info. URL tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Tapirira+obtusa (acesso em 16 de novembro de 2020).
Uso Proveniência Recurso
9. Construction/structural materials natural stalk
A árvore é às vezes colhida na natureza para uso local como fonte de madeira. A madeira é leve, macia, moderadamente resistente ao contato com o solo e fácil de trabalhar. É utilizado na construção de navios, marcenaria, engradados e caixas de madeira leve, carpintaria em geral (Tropical Plants Database, 2020).
Referências:
  1. Tropical Plants Database, 2020. Tapirira obtusa. Ken Fern. tropical.theferns.info. URL tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Tapirira+obtusa (acesso em 16 de novembro de 2020).
Uso Proveniência Recurso
13. Pets/display animals, horticulture natural whole plant
Uma árvore ornamental que dá boa sombra, muitas vezes é cultivada em jardins, como árvore de rua (Tropical Plants Database, 2020).
Referências:
  1. Tropical Plants Database, 2020. Tapirira obtusa. Ken Fern. tropical.theferns.info. URL tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Tapirira+obtusa (acesso em 16 de novembro de 2020).